Eu escolhi buscar o Senhor e Ele me acolheu, livrou-me de
todos os meus temores. No meio da tempestade é que a sua fé é revelada, que
você coloca para fora aquilo que está dentro do seu coração, ou seja, a fé é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se
não veem” (Hebreus 11.1). Vamos ler o que está
escrito em Salmos 46, versos 1 ao 3: “Deus é
nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não
temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem nos seios do
mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se
estremeçam”. Deus é o mesmo hoje, Ele não foi, Ele
é o nosso refúgio e fortaleza. Por isso não temos nada a temer, porque Ele está
conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
“Não temas, coragem”. Em
Isaías capítulo 41, verso 10 diz exatamente isso: “Não temas, porque sou contigo; não te assombres, porque eu sou o
teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com minha destra fiel”. Aleluia! Guarde essa realidade no seu coração.
Deus pode nos livrar da tempestade, mas Ele também pode
trazer o livramento na tempestade, Ele pode todas as coisas. Veja o que diz
Isaías capítulo 43, versos 1 e 2: “Mas
agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não
temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Quando passares
pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão;
quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti”. Quando uma pessoa se entrega a Jesus, ela passa a
pertencer a Ele. E o Senhor vela por aqueles que são dele, Ele conhece aqueles
que são seus (2 Timóteo 2.19). Esta é a realidade que traz o alento ao nosso
coração.
Em Isaías, capítulo 41, versos 13 e 14 está escrito:
“Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te
digo: Não temas, que eu te ajudo.
Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te
ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel”.
Ás vezes você se vê tão pequeno, um vermezinho. E
normalmente os vermes são esmagados. Quando você se vê assim tão pequeno, se sentindo
esmagado, olhando para todos os lados e não conseguindo enxergar nada para se
segurar, é nesta hora que o Senhor está dizendo a você: “Não temas”. E esta
expressão usada tantas vezes na Palavra de Deus nos leva a depender mais do
Senhor em todas as áreas da nossa vida. A entregarmos tudo nas mãos dele e
descansarmos nele.
Mateus, capítulo 14, versos 27 ao 29 diz: “Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não
temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: se és tu, Senhor, manda-me ir ter
contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco,andou
por sobre as águas e foi ter com Jesus”.
Havia doze pessoas no barco, mas somente Pedro pediu para ir até Jesus. Ele disse: “Se és tu, Senhor, manda me ir ter contigo, por sobre as águas”. Pedro deixou a sua zona de conforto, que era aquele barco, e começou a andar sobre as águas em direção a Jesus.
Enquanto ele caminhava olhando para o Senhor estava seguro,
porém, no momento em que Pedro passou a reparar no tamanho das ondas, começou a
afundar. Prestar atenção ao tamanho dos problemas, das dificuldades, nos fazem
afundar. Nossos olhos precisam estar em Jesus, pisando nas águas, sem medo,
colocando a nossa fé em ação, não olhando para as circunstâncias, mas para a
grandeza do nosso Deus. Seja qual for o tamanho do gigante que você enfrenta,
ele não é maior do que Deus. Deus é fiel. Quantas vezes acreditamos que o homem
tem a palavra final, mas é Deus, querido(a), somente Ele tem todo o poder, Ele
é o alfa e o ômega, o princípio e o fim. “Eu sou o
Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso”. (Apocalipse 1.8.)
Quando Jesus diz que você pode ir em direção à vontade dele,
Ele não permitirá que você afunde. Ele mandou que os discípulos fossem para o
outro lado e não permitiu que eles afundassem. Mas Pedro “reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a
submergir, gritou: Salva-me, Senhor”! (verso
30.) O medo faz com que afundemos, o medo abre, muitas vezes, a porta da
incredulidade.
“E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse:
Homem de pequena fé, por que duvidaste”? (Verso
31.) Coragem é assumir riscos e Pedro teve coragem para descer do barco e andar
sobre as águas, mas a coragem o fez também correr o risco de afundar. Mas
quando começou a afundar gritou: “Salva-me”. E Jesus segurou-o pela mão. Quando você estiver afundando,
clame por Jesus. Tenha coragem assuma riscos, mas se você naufragar, chame por
Jesus, que Ele lhe estende a mão. Pedro não voltou nadando para o barco, ele
caminhou sobre as águas lado a lado com Jesus, e subiram juntos no barco. Não
sei qual foi a distância que eles
andaram, mas creio que aqueles onze apóstolos que ficaram no barco olharam para
Pedro no momento em que ele desceu do barco para caminhar sobre as águas, e
quem sabe, até diziam uns aos outros que ele não iria conseguir. Existem
aquelas pessoas que torcem a favor, e outros, contra. E quando alguém torce
contra, muitas vezes, ele está ministrando em sua vida a derrota, contam os
dias para o seu casamento acabar, esperam ansiosos para sua empresa fechar. Mas
é tão diferente com Jesus, pois Ele não nos condena. Pedro começou a naufragar,
mas Ele lhe estendeu a mão e ele emergiu. Jesus e Pedro “subindo ambos para o barco, cessou o vento. E os que estavam no
barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus! Então, já do outro
lado, chegaram a terra, em Genesaré” (versos
32 ao 34). Creia, porque assim como os discípulos, você chegará também do outro
lado. A tempestade vai passar e você chegará ao propósito de Deus para sua
vida, e as pessoas reconhecerão que Jesus Cristo é o Senhor. Porque da mesma
forma que Ele operou na sua vida, e o fez alcançar o lugar tão almejado, Ele
fará com aqueles que o buscarem, e então haverá cura e libertação, salvação,
através da sua vida. “Reconhecendo-o os homens daquela terra,
mandaram avisar a toda a circunvizinhança e trouxeram-lhe todos os enfermos; e
lhe rogavam que ao menos pudessem tocar na orla da sua veste. E todos os que
tocaram ficaram sãos”. (Mateus 14.35-36.)
Pr. Márcio Valadão
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