terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Por que Deus adia a realização dos nossos sonhos?

Por: Rev. Hernandes Dias Lopes
Livro: Não Desista dos seus sonhos
Base Bíblica: I Samuel 1

1.   Para que compreendamos que o Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus. 

Os problemas nos aproximam de Deus. É no vale que olhamos com mais intensidade para as alturas. É na crise que recorremos com mais pressa a Deus. Quando os nossos sonhos não se realizam, temos necessidade de buscar a Deus.
É nessas horas que aprendemos a profunda lição que Deus adia os nossos sonhos para que o coloquemos em primeiro lugar em nossa vida.
O Deus das bênçãos é melhor do que as bênçãos de Deus. A intimidade de Deus é a maior necessidade da nossa vida. Estar com Deus é a maior prioridade da nossa agenda. Os problemas não vêm para nos afastar de Deus, mas para nos levar à presença divina. Eles não são permitidos ou mandados por Deus para nos destruir, mas para gerar em nós dependência do Altíssimo. Deus adia a realização dos nossos sonhos para nos manter perto dele e nos ensinar que tudo, sem ele, é nada. Não aprendemos as maiores lições da vida em dias de festa, mas na escola do sofrimento. É no vale que aprendemos as mais profundas lições da vida. É quando os nossos recursos se esgotam que conhecemos a providência do Jeová Jiré. E quando temos consciência de que o homem é homem, é que sabemos que Deus é Deus. E quando somos fracos que somos fortes. Sonhos não realizados, desejos não satisfeitos, via de regra, nos levam à presença de Deus. O sofrimento não é um bem em si mesmo, mas Deus trabalha em nossa vida de tal forma que o sofrimento se transforma em bem para nós. O sofrimento não é um fim em si mesmo. Ele é pedagógico, tem um propósito positivo. As tribulações produzem paciência, e a paciência deságua numa profunda experiência com Deus (Rm 5-3-5). Devemos, por isso, nos alegrar ao atravessar várias provações (Tg 1.2), pois elas nos colocam quebrantados, humildes e dependentes do Deus Todo-poderoso. Estamos vivendo a cultura da centralidade do homem, em torno do qual tudo gira. Até a religião cristã está sendo seduzida por este antropocentrismo idolátrico. Essa visão humanista diz que Deus está a serviço do homem. Proclama que a vontade do homem deve ser sempre satisfeita. Essa teologia ensina que não é a vontade de Deus que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem que deve ser feita no céu. E por isso que muitas pessoas se apresentam diante de Deus, fazendo orações que o colocam contra a parede: "Eu decreto, eu determino, eu ordeno, eu proíbo, eu rejeito, eu não aceito...". Essa visão, contudo, é falsa. Não é o homem quem está no centro. É Deus quem está assentado no trono. Só ele é soberano. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Ele não aceita ser pressionado. Ele não tolera imposições. A única coisa que nos cabe é nos lançar humildemente aos seus pés sabendo que quando os nossos sonhos são adiados é porque Deus quer nos ensinar a lição de que ele é melhor do que suas bênçãos. A nossa maior necessidade não é de coisas, mas de Deus!

2.    Para que entendamos que tanto o ordinário como o extraordinário são presentes de Deus. 

Quando Samuel nasceu, Ana o viu como milagre de Deus. Ela sabia que a sua gravidez não havia sido normal. Samuel era fruto de uma intervenção sobrenatural e extraordinária de Deus em sua vida. Ana sabia que Samuel era fruto da resposta às suas orações (I Sm 1.27). Precisamos ter claro em nossa mente que tanto o ordinário quanto o extraordinário são bênçãos procedentes do Senhor. O simples fato de estarmos vivos é um milagre de Deus. O alimento que temos sobre a mesa é um prodígio da providência divina. Geralmente as pessoas só enxergam como milagre de Deus os fatos sobrenaturais. Por exemplo, quando um doente é curado de câncer. Mas não vêem como ação maravilhosa do Senhor o fato de sermos protegidos diariamente dos aleivosos perigos das doenças contagiosas, dos vírus e bactérias que nos cercam. Às vezes, só interpretamos como milagre o fato de uma pessoa sofrer um acidente grave e sair ilesa, mas não paramos para agradecer a Deus o fato de sairmos de casa todos os dias e voltarmos em segurança. Certa feita, Blaise Pascal, o famoso filósofo e matemático francês, chegou para o seu pai e disse: "Papai, aconteceu um milagre comigo hoje!" "Sim, meu filho, o que foi?" "É que eu fiz uma viagem de 15 quilômetros a cavalo. Num momento, o meu cavalo galopava fogosamente, tropeçou, caiu e eu não me machuquei." "É verdade, meu filho, esse foi um grande milagre", respondeu seu pai. "Mas aconteceu comigo um milagre maior." "O que foi papai?" "Eu também fiz uma longa viagem a cavalo. O meu cavalo galopou a toda velocidade e não tropeçou nenhuma vez!"
Você tem visto a bondosa providência de Deus em sua vida nas coisas ordinárias? Você reconhece que tudo o que você tem é bênção do Senhor? Corremos o risco de achar que o que somos e temos é fruto da nossa inteligência, esforço e trabalho, e deixamos, por isso, de tributar a glória devida a Deus por essas bênçãos. Ana se apresentou a Eli e disse: "Por esse menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera" (I Sm 1.27).

3. Para que tenhamos a disposição de consagrar a Deus o melhor que temos. 

Ana devolveu para Deus o filho que recebeu de Deus. Ela fez o voto e o cumpriu. Ela levou Samuel à Casa de Deus e o dedicou ao Senhor por todos os dias da sua vida. Não fosse o entendimento de que tudo é de Deus, vem de Deus e deve ser consagrado de volta a Deus, Samuel teria sido o centro da vida de Ana. Não fosse essa visão de Ana, Samuel teria sido o seu deus, a razão da sua vida. Muitas pessoas transformam as bênçãos de Deus em ídolos. Prosperam e colocam o seu coração na riqueza, deixando Deus de lado. Casam-se e fazem do cônjuge um ídolo, abandonando o Senhor. Têm filhos e vivem em função deles em vez de consagrá-los a Deus e criá-los para o Senhor. Muitas pessoas agarram-se tanto às bênçãos de Deus que se esquecem do Deus das bênçãos. Fazem do dinheiro um ídolo. Vivem como escravos de Mamom. Vivem para ele. Morrem por ele. Quantos pais hoje têm a coragem de consagrar seus filhos para Deus como fez Ana? Essa extraordinária mulher compreendeu que o sentido maior da vida do seu filho era realizar os sonhos de Deus, e não os seus próprios sonhos. Ela não buscou transferir para Samuel a compensação de suas frustrações do passado. Ela não o usou como troféu para mostrar ao mundo sua vaidade. Ela não projetou em seu filho o idealismo de ver os seus sonhos cumpridos. Pelo contrário, Ana consagrou o seu melhor para Deus. Entregou a Deus o que tinha de mais precioso. Ela criou Samuel para o Senhor. O puritano Thomas Watson dizia que nossos filhos devem ser mais filhos de Deus do que nossos filhos. Paradoxalmente, eles se tornam cada vez mais nossos à medida que eles são mais de Deus. No Reino de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. No século passado nascia o filho caçula, entre nove irmãos, de uma família piedosa nos Estados Unidos. Aquele menino chamava-se Ashbel Green Simonton, o missionário pioneiro do presbiterianismo no Brasil. Seu pai, Dr. William Simonton, foi presbítero, médico e deputado federal por duas legislaturas. Quando Simonton nasceu, seus pais o consagraram a Deus para o ministério. Na juventude recebeu o chamado de Deus e entrou para o Seminário de Princeton, em New Jersey. Revelou-se um jovem brilhante, inteligente, culto e piedoso. Nos meados de 1857 a 1859 os Estados Unidos estavam vivendo um grande reavivamento. Foi nessa época que Simonton recebeu o chamado de Deus para ser missionário no Brasil. Grandes igrejas já o haviam convidado para ser pastor. Propostas promissoras já haviam chegado a ele. Mas a todas Simonton recusou. Alguns tentaram em vão, desmotiva-lo, dizendo: "Simonton, você é louco de deixar sua família, sua igreja, o conforto do seu país, para ir para o Brasil, um país pobre e devastado por doenças endêmicas". Mas ele respondeu: "A maior loucura na vida de um homem é estar fora do centro da vontade de Deus. Não há lugar mais seguro, ainda que cercado de perigos, do que no centro da vontade de Deus". Esse jovem pastor, fruto da consagração de seus pais, deixou a sua pátria para plantar nas plagas brasileiras a bendita semente do evangelho. Seu ideal foi maior do que a sua vida, por isso ele deu a vida por seu ideal. O que você tem oferecido a Deus? É o seu melhor? Você tem colocado as primícias no altar de Deus? Ou tem comparecido diante do Senhor de mãos vazias? Na época de Malaquias, o povo de Israel oferecia a Deus os animais cegos e aleijados. Entregavam o resto para Deus. O que você tem apresentado ao Senhor? Tudo o que você tem é de Deus. A casa que você mora, o carro em que você anda, o salário que você recebe, a família que você tem, a sua própria vida; tudo é de Deus. O que você tem devolvido ao Senhor? O que você tem consagrado de volta para Deus? Você tem colocado o seu melhor, como Abraão, no altar do Senhor? Você tem dado o seu melhor para Deus como Ana? Deus não quer que você transforme num ídolo uma bênção dada por ele. Estou certo de que Deus adia os nossos sonhos para que possamos fazer o voto de Ana: "Por esse menino orava eu, pelo que o trago como devolvido ao Senhor". O que você precisa devolver no altar do Senhor?

 4.   Para que reconheçamos que os sonhos de Deus são maiores do que os nossos sonhos. 

O sonho de Ana era muito pequeno. Suas aspirações não eram suficientemente ousadas. Ela queria apenas ver o seu ventre transformando-se num cenário de vida. Ela só aspirava gerar uma criança, carregar no colo um filho e amamentar um rebento. Mas, Deus não realizou o sonho de Ana no seu tempo, porque tinha algo maior para fazer em sua vida. Os pensamentos de Deus são mais elevados do que os nossos pensamentos. Os sonhos de Deus são maiores do que os nossos sonhos. O sonho de Deus para Ana não era apenas que ela fosse mãe, mas mãe do maior profeta daquela geração. Samuel não seria um homem comum, mas aquele que traria o povo de Israel de volta para Deus, o último e o maior juiz de Israel. Samuel seria o homem que restauraria a credibilidade do sacerdócio tão desgastado com o ministério repreensível de Hofni e Finéias. Samuel seria o grande instrumento que Deus usaria para ungir Saul como o primeiro rei de Israel e Davi como o seu sucessor. Ana chorava porque queria ver os seus sonhos realizados, mas Deus os adiou porque almejava algo melhor e mais elevado para ela. Quando pensamos que Deus está distante ou indiferente aos anseios mais profundos da nossa alma, quando achamos que ele não se importa com a realização dos nossos sonhos, ele está trabalhando em nós e por nós, fazendo maravilhas maiores do que poderíamos imaginar. O Senhor cavalga nas alturas para a nossa ajuda (Dt 33.26). Não há Deus como ele, que trabalha para aqueles que nele esperam (Is 64.4). Deus trabalha no turno da noite. Ele faz hora-extra para aqueles que esperam nele. Aos seus amados, ele os dá enquanto dormem (Sl 127.2). Mesmo quando você tem a sensação de que está sozinho na caminhada da vida, ele está carregando você no colo. Mesmo quando você sente que as coisas perderam o rumo, ele está no controle total da situação. Quando os discípulos de Jesus estavam assombrados no mar da Galiléia, exaustos de remar, batidos por ventos contrários, fustigados por ondas furiosas, na iminência de um desastroso naufrágio, Jesus aproximou-se deles, na quarta vigília da noite, andando por sobre as ondas e mostrando-lhes que as mesmas vagas que conspiravam contra eles estavam rigorosamente debaixo dos seus pés. O que nos ameaça e instila medo no nosso coração está sob os pés do Senhor. Ele é maior do que as nossas tempestades. Ele não se apavora com os problemas que nos entrincheiram. Ele não perde o leme do nosso barco no fragor da tempestade. Quando o Senhor nos permite passar por uma prova amarga, não é para nos ver sofrendo simplesmente. Ele não tem prazer em nosso sofrimento. Ele não é sádico. O propósito do Senhor é mostrar-nos o seu poder e acalmar o nosso coração, evidenciando-nos que ele está no controle da nossa vida. José foi um jovem marcado pela injustiça. Sofreu o desprezo e o ódio dos seus irmãos, que o jogaram vivo em uma cova e o mataram no coração. Venderam-no como mercadoria barata para livrarem-se dele. Sustentaram durante vinte anos uma mentira para Jacó, dizendo que seu filho José havia sido devorado por uma fera do campo, a fim de que o pai desistisse de procurar o filho amado. No Egito, José sofreu outro golpe. Foi injustiçado pela sua patroa, que queria deitar-se com ele, mas José não cedeu aos seus apelos nem à sua pressão. Então, sentindo-se rejeitada, ela transferiu para José a culpa que era dela, jogando-o injustamente na prisão. Na cadeia ainda foi vítima de outra injustiça, a ingratidão do copeiro-mor de Faraó, que se esqueceu dele, não atendendo o seu apelo de rogar em seu favor junto ao supremo mandatário daquele poderoso império. Por esta causa, José ficou mais dois anos mofando na prisão. Mas por que Deus deixaria uma pessoa inocente mofar na cadeia? Por que Deus não ouviu o clamor de José quando ele queria sair da prisão? Sabe por que Deus não realizou o sonho de José no tempo que ele queria? Se José tivesse saído da prisão naquela época, o máximo que ele teria conseguido na vida seria trabalhar como lavador de copos no palácio de Faraó. Mas Deus o deixou mais dois anos na prisão para tirá-lo de lá e torná-lo governador do Egito. Quando parecia que Deus não estava fazendo nada para livrar José da prisão, ele, na verdade, estava construindo a rampa para José subir ao palácio de Faraó, para ser governador daquele vasto império. Deus não realizou os sonhos de José, porque os sonhos dele eram muito pequenos. Os sonhos de Deus são sempre melhores e maiores do que os nossos. Importa que os sonhos de Deus, e não os nossos, sejam realizados. Os sonhos de Deus são perfeitos. Jamais se perdem nas curvas do caminho. Jamais se transformam em pesadelos.

5. Para que entendamos que Deus faz todas as coisas no seu tempo e conforme o conselho da sua vontade.

Deus é soberano. Ele está assentado na sala de comando do universo. Ele está com as rédeas da história em suas mãos. Ele dirige as nações. Ele domina sobre a natureza. Não permite que nem uma folha caia de uma árvore sem a sua permissão. Sua vida não é dirigida por um destino cego. Você está nas mãos do Deus vivo. No auge de sua crise, Ana teve uma profunda experiência com Deus. Depois de vislumbrar a majestade de Deus e receber dele um grande milagre, prorrompeu num cântico de exaltação ao Senhor e fez uma afirmação extraordinária: Deus é quem dá a vida e quem a tira. É quem exalta e também faz descer. É ele quem levanta o pobre desde o pó ao monturo, para fazê-lo assentar-se entre príncipes (I Sm 2.6-8). Deus age no seu tempo. Ele não se deixa pressionar. Ele é livre e soberano. Muitas pessoas querem determinar o que Deus deve fazer, como deve fazer e até mesmo quando deve fazer. A resposta de Deus não vem segundo o nosso tempo, pela pressão da nossa agenda. Deus tem o seu tempo certo de agir. Ele, muitas vezes, protela os nossos sonhos para realizar coisas maiores em nosso favor. No calendário de Marta, Jesus havia chegado atrasado à aldeia de Betânia, quando Lázaro morreu. Mas Jesus não chegou atrasado, ele chegou no tempo certo. A ressurreição de um morto é um milagre maior do que a cura de um enfermo. Deus não chegou atrasado no mar da Galiléia na quarta vigília da noite. Em virtude daquela tempestade, os discípulos tiveram uma experiência mais profunda com Jesus e o adoraram (Mt 22.33). Deus não chegou atrasado à prisão de José. Ele estava edificando a rampa para José subir ao palácio de Faraó como governador. Deus não chegou atrasado na vida de Ana. Ele a deixou estéril para que ela o conhecesse e assim pudesse se preparar para ser a mãe do homem mais importante daquela época. Ana tem uma compreensão da majestade de Deus em seu cântico. Ela passa a perceber que Deus não apenas faz as coisas no seu tempo, mas também, conforme o conselho da sua vontade. Ele é Deus exaltado quando dá a vida e quando tira, quando cura a doença e quando deixa de curar, quando exalta e também quando rebaixa, quando responde a oração e quando adia os nossos sonhos. É muito comum vermos as pessoas glorificando a Deus quando um doente é curado de câncer, mas ficam murchas e cheias de inquietações quando oram por um enfermo e Deus o leva. Ana compreendeu que a glória de Deus deve ser proclamada não só quando ele dá a vida e exalta, mas também quando ele tira a vida e rebaixa. A majestade de Deus também reside no fato de que, quando Deus age, ninguém pode impedir a sua mão. Talvez os médicos de Rama já tivessem dado o último diagnóstico para Ana, tirando-lhe todas as esperanças de ser mãe. Sua doença era incurável. Todos diziam que ela precisava conformar-se com a sua situação irreversível. Mas Ana continuou crendo no Deus dos impossíveis. Ela não desistiu dos seus sonhos, mesmo em face das impossibilidades humanas. Ela creu e Deus fez o milagre! Deus não deixou de agir milagrosamente em nossos dias. O tempo dos milagres não cessou. Deus não encolheu a sua mão. Ele não abdicou do seu poder. Ele pode tudo quanto ele quer. E, quando ele age, ninguém pode detê-lo. Os médicos podem lhe dar um diagnóstico final: "Não há cura!" Mas, se Deus quiser, existe cura.  Sobre este assunto consulte livro “Não desanime, Jesus está no controle” de minha autoria. O mundo inteiro pode trombetear aos seus ouvidos: "A sua causa está perdida". Mas, se Deus quiser, você triunfará. Os inimigos de Daniel pensaram que, quando o rei Dario acabasse de assinar o edito, Daniel estaria com a sua morte lavrada, mas não contaram com a intervenção sobrenatural de Deus para fechar a boca dos leões. Deus opera maravilhas. Ele continua curando enfermos, libertando cativos, dando vista aos cegos e transformando pesadelos em sonhos realizados. Tenho visto pessoas condenadas à morte pela medicina sendo curadas por Deus. Tenho visto gente cativa sendo arrancada da garganta do inferno. O Rev. Ronaldo de Almeida Lidório, ministro presbiteriano, com doutorado na Inglaterra, é um missionário transcultural poderosamente usado nas mãos de Deus. Ele e sua esposa Rossana foram para Ghana, na África, em 1993, para plantar uma igreja entre a tribo dos Konkombas, um povo nunca dantes tocado pelo evangelho. Enfrentando todos os desafios, esse casal deixou o conforto das grandes cidades, o calor da família, o abrigo hospitaleiro da pátria, e rumou para o interior da África para evangelizar um povo animista e feiticeiro, que vivia nas trevas espessas do ocultismo, sacrificando seus próprios filhos aos demônios.
Superando todas as barreiras da cultura, da língua e da religião, Rev. Ronaldo e sua esposa, sob a égide da graça de Deus e no poder do Espírito Santo chegaram ao campo missionário. Aquele povo não tinha uma língua estruturada. Eles estavam imersos num caudal de trevas e cegueira. Estavam presos por um cativeiro opressor. Então, os missionários se puseram a orar e pedir a Deus uma estratégia. O grande milagre começou a acontecer quando os Konkombas não conseguiram pronunciar os nomes Ronaldo e Rossana. Deram-lhes nomes africanos. Ao Rev. Ronaldo chamaram Uwumbor-bi-, que significa "o homem que diz que existe um Deus". Sempre que ele chegava a uma aldeia e alguém lhe perguntava pelo seu nome, ele respondia: "Eu sou o homem que diz que existe um Deus." Essa resposta provocava uma outra pergunta: "Qual é o seu Deus?". Ele prontamente respondia: "Convoquem o povo da aldeia, porque hoje à noite eu vou lhes dizer quem é o meu Deus." Deus mesmo abriu o caminho para a pregação. Não tardou para que uma mulher de outra aldeia, da tribo dos Fulanis-Krês, soubesse que havia na tribo de Koni um homem que falava de um Deus vivo. Ela fez uma longa jornada de três dias com uma filha de sete meses envolta num lençol, à beira da morte, rumo a Koni. A criança estava com o corpo coberto de feridas, a pele estava apodrecendo sobre o corpo caquético. A criança agonizava no portal da morte. Ela chegou a Koni e perguntou ao Rev. Ronaldo: "O senhor é o homem que diz que existe um Deus?". "Sim, sou eu."
 "Será que o seu Deus pode me ajudar? Já procurei todos os deuses que conheço e eles nada puderam fazer por mim. Minha filha está morrendo. Se o seu Deus pode alguma coisa, peça para ele curar a minha filha". Naquele momento, Rev. Ronaldo tomou a criança em seus braços, desenrolou-a dos lençóis e viu o corpinho frágil coberto de chagas mortíferas. A pele estava necrosada. A criança agonizava. Então, o reverendo fez uma oração a Deus: "Senhor, este povo não sabe que tu és o único Deus vivo e verdadeiro. Este povo não sabe que Jesus, o teu Filho, venceu a morte e tem todo poder e autoridade no céu e na terra. Ó Deus, cura esta criança para testemunho do teu poder e para a manifestação da tua própria glória." Acabada a oração, Rev. Ronaldo envolveu novamente a criança nos lençóis e colocou-a no colo da mãe, que tomou o caminho de volta para a sua aldeia. Quando a mulher chegou em casa, ao desenrolar a filha dos panos, verificou com imensa alegria que a sua filha estava totalmente curada. Não havia mais nenhum sinal da doença. A pele estava totalmente nova. Não havia nem sequer marca das feridas. Aquela mulher, diante do milagre operado na vida de sua filha, saiu clamando a plenos pulmões pelas cabanas de sua aldeia que havia encontrado o Deus verdadeiro. A partir daí, muitos feiticeiros começaram a se converter. As dezenas, os pecadores mais endurecidos foram quebrantados pela manifestação soberana do poder de Deus. Em menos de cinco anos de trabalho, o Rev. Ronaldo plantou onze igrejas entre os Konkombas, com mais de três mil membros, criou uma escola de alfabetizaçao e uma clínica, traduzindo ainda vários livros do Novo Testamento para a língua Konkomba. Depois de sofrer vinte e quatro malárias, uma malária cerebral e um envenenamento, as igrejas mantenedoras escreveram para Rev. Ronaldo pedindo encarecidamente que ele voltasse ao Brasil. Ele respondeu: "Não posso ir agora. Deus abriu uma nova porta para pregar, visitarei uma nova aldeia." Para lá ele foi com um presbítero Konkomba. Ao final de alguns dias de pregação, apenas uma viúva idosa e algumas crianças se entregaram a Cristo. Pelo fato de as viúvas serem alvos de grande ostracismo e desprezo na cultura Konkomba, Rev. Ronaldo voltou para Koni abatido e triste. Foi quando o presbítero lhe disse: "O senhor nos ensinou a confiar na soberania de Deus, por que então agora está abatido?" Três dias depois que haviam voltado a Koni, um mensageiro apareceu pedindo ao Rev. Ronaldo para voltar àquela tribo. Pensando tratar-se de uma perseguição aos novos convertidos por parte dos feiticeiros, o mensageiro logo lhe disse: "A questão é que aquela viúva convertida não comeu e nem dormiu durante três dias e três noites, mas, de palhoça em palhoça, saiu pregando com grande poder e agora temos lá setenta e seis pessoas que se entregaram a Cristo. Precisamos que o senhor volte lá para começar a igreja." Aquela foi a décima primeira igreja plantada entre os Konkombas. Quando Deus age, ninguém pode deter o seu braço.

O nosso coração deve descansar nessa verdade bendita. Como Ana, devemos exaltar o Senhor e, prostrados, devemos adorá-lo por seus grandes feitos (I Sm 1.28)!


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Parábola do Velho Lenhador


Certa vez, um velho lenhador, conhecido por sempre vencer os torneios que participava, foi desafiado por um outro lenhador jovem e forte para uma disputa. A competição chamou a atenção de todos os moradores da localidade. Muitos acreditavam que finalmente o velho perderia a condição de campeão dos lenhadores, em função da grande vantagem física do jovem desafiante.
No dia marcado, os dois competidores começaram a disputa, na qual o jovem se entregou com grande energia e convicto de que seria o novo campeão. De tempos em tempos olhava para o velho e, às vezes, percebia que ele estava sentado. Pensou que o adversário estava velho demais para a disputa, e continuou cortando lenha com todo vigor.
Ao final do prazo estipulado para a competição, foram medir a produtividade dos dois lenhadores e pasmem! O velho vencera novamente, por larga margem, aquele jovem e forte lenhador.
Intrigado, o moço questionou o velho:
- Não entendo, muitas das vezes quando eu olhei para o senhor, durante a competição, notei que estava sentando, descansando, e, no entanto, conseguiu cortar muito mais lenha do que eu, como pode?
- Engano seu! Disse o velho. Quando você me via sentado, na verdade, eu estava amolando meu machado. E percebi que você usava muita força e obtinha pouco resultado.

AS VEZES PRECISAMOS AFIAR O MACHADO, PRECISAMOS ACALMAR NOSSA MENTE E OLHAR PARA O QUE REALMENTE FAZ SENTIDO.

Desconheço Autoria


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

7 lições para crescer nas adversidades




Não estamos livres de problemas. Muitas vezes eles acontecem para tenhamos oportunidade de viver grandes experiências e, com isso, aprender alguns ensinamentos.
Veja algumas lições que precisamos saber sobre as adversidades:

1. Sempre teremos problemas. Em alguns momentos eles serão maiores, em outros menores, mas sempre existirão.

2. A forma como lidamos com os problemas é o que nos diferencia de outras pessoas. Você pode ser convidado para administrar uma empresa devido à maneira como administra sua vida pessoal. As empresas precisam de pessoas centradas, focadas e com habilidades para lidar com as adversidades que surgem todos os dias, das mais variadas maneiras.

 3. Não conte seus problemas para qualquer um. A maioria das pessoas não se importa com eles e outras ficam felizes com a infelicidade alheia. Não é bom para o seu marketing pessoal que muitos saibam de suas dificuldades, principalmente quando elas forem financeiras.

4. Acredite que o problema possa ser resolvido. Não desista, lute, pense e procure de todas as maneiras um meio de resolver ou amenizar.

5. Se um problema tem solução, não sofra e não se desgaste com ele, afinal ele pode ser resolvido. No entanto, se você tentar de todas as maneiras e não conseguir solucioná-lo, não sofra, assuma as conseqüências e siga em frente.

 6. Independente de qual seja o problema, o peso de suas conseqüências diminuirá e, quando isso acontecer, você se sentirá mais preparado e fortalecido.

 7. Todos já ouviram falar em Davi, que derrotou o gigante Golias. Davi era pequeno, franzino, um homem aparentemente fraco se comparado a outros. Entretanto, possuía um profundo relacionamento com Deus, buscava sempre a sua direção, não tomava atitudes sem essa direção, não decidia de acordo com o conselho dos homens, tinha muita convicção que nunca seria abandonado. Que o tenhamos como exemplo!

Fonte: Desconhecida (Internet)


segunda-feira, 14 de julho de 2014

UMA LIÇÃO DE VIDA



Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só…
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…
- Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1- Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego …
de tanto rir …
de surpresa …
de êxtase …
de felicidade!
Simples assim!!!
Autor desconhecido

terça-feira, 20 de maio de 2014

Família, lugar de fundamento




“Se o Senhor não edificar a casa,
em vão trabalham os que a edificam...”
Sl 127.1

Para erigir uma família forte é preciso edifica-la sobre o fundamento certo. Por isso, a Escritura diz: “...se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”(Sl 127.1). Deus não é apenas o idealizador da família; é, também, seu fundamento. A maior necessidade da família não é de mais dinheiro ou conforto, mas da presença de Deus.
O casal que constrói seu relacionamento sobre o frágil fundamento dos sentimentos, naufraga quando as ondas ficam revoltas. O casal que põe sua confiança na beleza física, entra em pânico, quando o tempo esculpe rugas indisfarçáveis em seu corpo, revelando as marcas indeléveis da velhice. O casal que edifica seu casamento sobre os bens materiais, descobre que o dinheiro não oferece felicidade e nem segurança. O único fundamento seguro para se edificar uma família é o próprio Deus.
Os outros fundamentos são frágeis e não suportam as tempestades da vida. É como edificar uma casa sobre a areia. Quando caem as chuvas no telhado, quando sopram os ventos na parede e quando batem os rios no alicerce, a casa cai e é grande a sua ruína. É tempo de você conhecer a Deus e edificar sua casa sobre Ele. É tempo de você fazer de Deus o fundamento de sua vida e de sua família!

Fonte: Cada Dia Especial de Família 2014
Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Por uma mãe

Ele é o nó no meu cabelo.
O esmalte descascado na minha unha,
as olheiras no meu rosto.
Ele é o brinquedo na gaveta de roupas,
o amassado nas páginas do meu livro,
o rasgado no meu caderno de anotações.
Ele é o melado no controle remoto,
o canal de televisão,
o filme no DVD.
Ele é o farelo no sofá,
As tesouras no alto.
Ele é o backup no computador,
o mouse escondido,
as cadeiras longe da janela.
Ele é a marca de mão nos móveis,
o embaçado nos vidros,
o desfiado nos tecidos.
Ele é o ventilador desligado,
a porta do banheiro fechada,
a gaveta da cômoda aberta.
Ele é o coque na minha cabeça,
o amarrotado nas roupas,
as frutas fora da fruteira,
os panos de prato amarrando os armários.
Ele é o meu shampoo cheio de água,
a espuma no chão do banheiro,
o brinquedo dentro da privada.
Ele é o interruptor nas tomadas.
Ele é o peixe no áquario,
a árvore de natal,
os "pisca-pisca" de todas as casas.
Ele é o círculo, o susto....
A primeira visão da lua no começo da noite....

O valor do trabalho, a vontade de aprender,
a minha força,
a minha fraqueza,
a minha riqueza.
Ele é o aperto no meu peito diante de uma escada,
a ausência de sono diante de uma febre.
Ele é o meu impulso, o meu reflexo, a minha velocidade.
O cheirinho no meu travesseiro,
o barulho,
a metade,
o azul.

Ele é o vazio triste no silêncio de dormir,
o meu sono leve durante a noite.
Ele é o meu ouvido aguçado enquanto durmo.
A minha pressa de levantar da cama,
a minha espera de bom dia.
Ele é o arrepio quando me chama,
a paz quando me abraça,
a emoção quando me olha.
Ele é meu cuidado, a minha fé,
o meu interesse pela vida,
a minha admiração pelas crianças,
o meu respeito pelas pessoas,
o meu amor por Deus.
É o meu ontem,
o meu hoje,
o meu amanhã.
Ele é a vontade,
a inspiração,
a poesia.
A lição, o dever.
Ele é a presença, a surpresa
a esperança.

A minha dedicação.
A minha oração.
A minha gratidão.
O meu amor mais puro e bonito.
A minha vida!

Autor Desconhecido.

O dia das mães está chegando, domingo dia 11 de maio.
Achei esse texto bem oportuno para essa data, traduz o que nós mães sentimos por nossos
filhos.

Te amo Fabio, obrigado por fazer a minha vida mais bonita!



Um dia lindo e especial para a minha amada mãe: Vera!




quarta-feira, 30 de abril de 2014

Erros



"Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu, com ele eu aprendi muita coisa. Foi nele que eu descobri que a experiência dos erros é tão importante quanto a experiência dos acertos, porque vistos de um jeito certo, os erros nos preparam para as nossas vitórias e conquistas futuras, porque não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros.O caderno é uma metáfora da vida.Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página, era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços. Ao virar a página os erros cometidos deixavam de nos incomodar, e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescidos.O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos, erros podem ser fontes de virtudes. Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar a serviço do aprendizado, ele não tem que ser fonte de culpas e vergonhas. Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida. Uma coisa é a gente se arrepender do que fez, outra coisa é a gente se sentir culpado. Culpas nos paralisam, arrependimentos não. Eles nos lançam pra frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos. Deus é semelhante ao caderno, Ele nos permite os erros pra que a gente aprenda a fazer do jeito certo. Você tem errado muito? Não importa! Aceite de Deus essa nova página de vida que tem o nome de HOJE. Recorde-se das lições do seu primeiro caderno: quando os erros são demais, vire a página!"
Padre Fábio de Melo

terça-feira, 29 de abril de 2014

Grandes Coisas





Tu és o Deus dessa terra
Tu és Rei desse povo
És o Senhor da nação
Tu és
Tu és a luz desse mundo
Esperança para os perdidos
Tu és a paz pros cansados
Tu és
Ninguém é como nosso Deus
Ninguém é como nosso Deus
Grandes coisas estão por vir
Grandes coisas vão acontecer nesse lugar
Grandes coisas estão por vir
Grandes coisas vão acontecer nesse lugar
Grandes coisas estão por vir
Grandes coisas vão acontecer nesse lugar
Grandes coisas estão por vir
Grandes coisas vão acontecer aqui
Ninguém é como nosso Deus
Ninguém é como nosso Deus
Ninguém é como nosso Deus
Ninguém é como nosso Deus

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Vale a pena assistir!



“Não é o quanto damos, mas quanto amor

colocamos em dar.” Madre Teresa



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Coração sábio



O que é importante em nossa vida como conquista diária?
De acordo com o salmista é alcançar um coração sábio.
Mas o que vem a ser coração sábio? Como podemos definí-lo?

1) É um coração grato (v.1-4). Precisamos aprender a cada dia que tudo que somos, temos e fazemos é por causa da bondade de Deus. Somos cercados por ela e com o que há de melhor. Devemos estar contentes em todas as circunstâncias. Coração sábio é aquele que tem sempre nos lábios uma expressão de "graças a Deus". 

2) É um coração reconhecido (Sl 124.1-8). A altivez, a soberba, o orgulho e a vaidade são marcas excêntricas do homem pecador. Podemos transmitir essa gratidão contando os feitos do Senhor sobre a nossa vida. Coração sábio é aquele que entende que há um só Senhor Deus e Rei, digno de toda honra, glória e louvor (Ap. 4.11). Se Deus estiver contente o resultado será nosso contentamento.

3) É um coração dependente (Hc 2.1). Coração sábio é aquele que não dá um passo sem perguntar e esperar a direção de Deus. Como disse Moisés: "se tua presença não for conosco, não nos faça subir deste lugar" (Ex. 33.15). É aquele que entende que Deus está no controle de todas as coisas e sabe exatamente o que está fazendo, por isso, confia Nele. Coração sábio é aquele que pede: "Deus, dirige meus passos, o que hei de fazer, o que hei de falar - preciso do Senhor!". 

Que esses sejam valores disponíveis e almejados diariamente em nossa vida.

Fonte: Devocionário 2014 - Cristão Evangélico
http://www.editoracristaevangelica.com.br/catalogsearch/result/?q=Devocional+2014